12 de outubro de 2015

A Escola Sebastião Gomes de Oliveira realizou Mais uma ação do Projeto “ Gestão Para Equidade Juventude Negra”




A  Escola Estadual Sebastião Gomes de Oliveira, localizada no Distrito de Melancias Apodi, realizou  no ultimo    Sábado (10), Mais uma ação do Projeto “ Gestão Para Equidade Juventude Negra”.  O dia começou as 8:00horas com  uma vizita a arvore centenária baobá da cidade de Itaú em seguida as 12:00horas chegamos  a comunidade  remanescente de quilombola Picadas Ipanguaçu - RN.     Presença dos alunos do Ensino Médio, Diretor Ismael Simão, Monitores do  Mais Educação Givanildo e Mirian,  Monitores do Projeto Juventude Negra  Akidalia,  Aquelina  e Alcinete, os Professores Carlos Jose, João Dehon,José Rodrigues e a companheira Divone Morais.
 Relatos de Itaú.
 Baobá, árvore de origem africana, Medindo  aproximadamente 18 metros de altura e 12  metros de diâmetro, o Baobá é considerado uma árvore sagrada, onde líderes e guerreiros de certas tribos africanas eram enterrados com seus amuletos para que suas almas se misturem à alma da árvore. Com uma vida útil que varia entre três e seis mil anos, tem o nome científico de Adansônia digitata.   O Baobá não é uma árvore comum no Brasil, ao todo, espalhados pelo país, existem apenas 20 deles.   Além da beleza, a espécie  é conhecida pelas histórias que o cercam. O clássico O Pequeno Príncipe, do escritor francês Saint-Exupéry, traz um certo Baobá como personagem do livro. Atualmente, o terreno de 500 metros quadros onde está localizado o Baobá pertence a uma propriedade particular, mais a Prefeitura do Município de Itaú  trabalha para tombar como patrimônio Histórico.
Relatos de Ipanguaçur.
Na  Comunidade da Agrovila Picada visitamos a lagoa  local conhecido por porto,a capela e a cooperativa de artesanato, mas o principal ponto de encontro  foi  na Escola Municipal  Nelson B. Montenegro,onde fomos recebidos pela  Gestora Raigranne Ribeiro, assistimos apresentações culturais pelos alunos dos Projetos desenvolvidos na escola como Mais Educação e Mais Cultura.     A Comunidade da Agrovila Picada a 7 km do centro do município de Ipanguaçu, cidade na região do vale do Açu, foi oficialmente reconhecida como comunidade remanescente de quilombo. A referida comunidade registra hoje mais de 200 famílias. Os registros apontaram que um casal de negros da Paraíba foram os primeiros remanescentes a povoarem a comunidade de Picada, eles foram trazidos pelo Major Montenegro por volta da década de 40.    Instruídos e qualificados na área do artesanato, os moradores usam a fibra da bananeira encontrada em abundância na cidade, para confecção e produção artesanal de bolsas, pastas, abajures, entre outros produtos decorativos com a matéria-prima da bananeira.   Foi uma  dia impar, um verdadeiro passeio pela história Afro Brasileira, parabéns para todos que fazem a comunidade Picadas e a Escola Nelson B. Montenegro.