Limoeiro do Norte - O Jornal O Povo, de Fortaleza (CE), traz reportagem de página inteira expondo um estudo da pesquisadora Raquel Rigotto, da Universidade Federal do Ceará (UFC), mostrando números que comprovam a presença de partículas agrotóxicas no lençol freático da Chapada do Apodi, que compreende as cidades de Baraúna, Apodi , Taboleiro e Limoeiro do Norte.
A divulgação do estudo foi feita durante audiência pública realizada nesta semana no auditório da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM), no Centro de Limoeiro do Norte, região Jaguaribana. Raquel Rigotto realiza pesquisa há três anos sobre os impactos do uso do agrotóxico pelos produtores de fruticultura irrigada na Chapada do Apodi em parceria com equipes de várias entidades composta por 24 pesquisadores.
Durante a audiência, a população aplaudiu o trabalho da pesquisadora e vaiou os empresários do ramo da fruticultura, que recebe no município o apoio do prefeito. O problema também diz respeito aos municípios de Baraúna e Apodi, pois se trata do mesmo lençol freático e que as consequências certamente já estão sendo sentidas na população das três cidades.
A pesquisadora, que também é médica, fez 46 coletas de amostra de água nas localidades de Tomé, Santa Maria, Cabeça Preta, entre outras, e, em todas, encontrou cinco tipos de substâncias tóxicas, sendo que em alguns exemplos havia alto teor de veneno. O ambientalista e líder comunitário da localidade Tomé José Maria Filho, assassinado no mês passado perto do campo de pouso dos aviões que pulverizam as bananeiras da região, foi lembrado durante a audiência várias vezes.
O prefeito de Limoeiro do Norte, João Dilmar da Silva (PRB), não compareceu à audiência pública, mas mandou um documento escrito para ser lido na ocasião. Ele informa que a questão deve ser vista com cautela, pois o setor de fruticultura irrigada, segundo ele, emprega 10 mil na região. Em nome dos produtores, o advogado Aldair Gomes informou que existe a necessidade de se usar o agrotóxico, pois a praga da Sigatoka Amarela causou um prejuízo de R$ 22 milhões numa área de 2.950 hectares de banana.
Fonte:Defato
A divulgação do estudo foi feita durante audiência pública realizada nesta semana no auditório da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM), no Centro de Limoeiro do Norte, região Jaguaribana. Raquel Rigotto realiza pesquisa há três anos sobre os impactos do uso do agrotóxico pelos produtores de fruticultura irrigada na Chapada do Apodi em parceria com equipes de várias entidades composta por 24 pesquisadores.
Durante a audiência, a população aplaudiu o trabalho da pesquisadora e vaiou os empresários do ramo da fruticultura, que recebe no município o apoio do prefeito. O problema também diz respeito aos municípios de Baraúna e Apodi, pois se trata do mesmo lençol freático e que as consequências certamente já estão sendo sentidas na população das três cidades.
A pesquisadora, que também é médica, fez 46 coletas de amostra de água nas localidades de Tomé, Santa Maria, Cabeça Preta, entre outras, e, em todas, encontrou cinco tipos de substâncias tóxicas, sendo que em alguns exemplos havia alto teor de veneno. O ambientalista e líder comunitário da localidade Tomé José Maria Filho, assassinado no mês passado perto do campo de pouso dos aviões que pulverizam as bananeiras da região, foi lembrado durante a audiência várias vezes.
O prefeito de Limoeiro do Norte, João Dilmar da Silva (PRB), não compareceu à audiência pública, mas mandou um documento escrito para ser lido na ocasião. Ele informa que a questão deve ser vista com cautela, pois o setor de fruticultura irrigada, segundo ele, emprega 10 mil na região. Em nome dos produtores, o advogado Aldair Gomes informou que existe a necessidade de se usar o agrotóxico, pois a praga da Sigatoka Amarela causou um prejuízo de R$ 22 milhões numa área de 2.950 hectares de banana.
Fonte:Defato
Retirado do Blog: http://ozamirlima.blogspot.com/
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